domingo, 28 de fevereiro de 2010
Angola necessita de 8.000 engenheiros

Nos próximos seis anos, Angola precisará de pelo menos oito mil novos engenheiros e geo-cientistas para poder implementar os projetos planeados nas diferentes áreas de infra-estruturas básicas, indústria pesada e do sector petrolífero. Este dado foi avançado hoje, em Luanda, pelo presidente da companhia petrolífera BP Angola, José Patrício, durante a assinatura de um acordo de cooperação entre a sua instituição e a única universidade pública do país, Universidade Agostinho Neto. Esta estimativa, segundo o gestor, consta de um estudo conjunto entre as duas instituições sobre a demanda e oferta de engenheiros e geo-cientistas em Angola, realizado em 2005. De acordo com o responsável, a pesquisa visou não apenas as necessidades do sector petrolífero, mas abrangiu de modo amplo as necessidades de Angola como país com uma economia emergente. Nos próximos seis anos, notou, em que a produção do petróleo atingirá taxas de crescimento consideráveis, a BP Angola, na qualidade de operadora dos blocos 18 e 31, precisará de pelo menos 350 engenheiros e geo-cientistas para fazer face aos desafios nas áreas de pesquisa e produção do crude. Segundo José Patrício, a UAN, através das faculdades de Engenharia e Ciências, assume-se como a maior fonte de engenheiros e geofísicos do país, mas está muito aquem de satisfazer as exigências de técnicos nacionais qualificados, que Angola tanto precisa para o seu desenvolvimento sustentável. Neste contexto, disse, a BP Angola entendeu que há necessidade de encontrar formas de trabalhar em conjunto com as instituições de ensino superior técnico, na perspectiva de acelerar o processo de formação e desenvolvimento de quadros angolanos altamente qualificados nas áreas de engenharia e geo-ciências.Para o efeito e fruto do acordo rubricado esta manhã entre as duas instituições, explicou, a BP Angola passará a prestar assistência financeira aos estudantes, através de um programa de bolsas de estudos internas, na perspectiva de aumentar as taxas de sucesso acadêmico. Para o presente ano acadêmico, a companhia disponibilizou já 60 bolsas de estudos internas para os estudantes das duas faculdades. As bolsas não vinculam os referidos estudantes a terem de trabalhar para a BP Angola no futuro, embora a empresa espera que os alunos venham a fazer parte dos quadros da petrolifera. Além da concessão de bolsas, a petrolífera vai fornecer material bibliográfico em português, prestará assistência no trabalho de revisão dos currículos e fornecerá materiais modernos para equipar os laboratórios existentes nas duas unidades orgânicas. A faculdade de engenharia ministra os cursos de Mecânica, Química, Electrotecnia, Construção Civil, Informática, Minas, Arquitectura e forma em média 30 estudantes por ano. Já a faculdade de Ciências possui as especialidades de Física, Química, Geofisíca, Engenharia Geografica, Biologia, Geologia e Matemática. Segundo o estudo, a UAN forma por ano uma média 50 estudantes, representando menos de 25 por cento dos estudantes que entram pela primeira vez nas duas unidades orgânicas. A taxa de reprovação nestes cursos nos primeiros dois anos é de 50 por cento. Assinou o acordo de cooperação pela BP Angola o seu presidente, José Patrício, enquanto pela Universidade Agostinho Neto rubricou o seu reitor, João Teta.
Pontes mais esquisitas do mundo
Ultima Tower – São Francisco, USA – 3600 metros

Baseado nas estruturas mais altas não feitas pelo homem, os cupinzeiros africanos, o arquiteto Eugene Tsui concebeu a idéia da Torre Última como solução para o problema de aspaço na área urbana de São Francisco. O projeto combina natureza e ambiente urbano em mega escala. A torre de 3.600 metros de altura e 2.000 metros de diâmetro é o resultado do empilhamento de 500 níveis de “solos”, com capacidade para abrigar um milhão de habitantes.A torre se baseia na idéia do empilhamento vertical de terras para fins de conservação de espaço. Os andares terão separação entre si de 30 a 50 metros, proporcionando a cada uma das camadas a possibilidade de construção de edifícios, podendo formar uma cidade vertical em cada um deles.A torre foi planejada para ser energeticamente auto-suficiente, graças aos painéis solares espalhados por toda a estrutura, vidros auto-foto-reguladores, moinhos de vento e um sistema de climatização a base de água. A estrutura utilizaria também um sistema de Conversão de Energia Atmosférica, que converteria a diferença de pressão entre o topo da torre e a base, em energia elétrica.
Edificio Aerópolis - Tóquio 2.001 metros de altura

A torre Aeropolis 2001 de 500 andares é a solução proposta pelo escritório Obayashi Gumi Corporation. A Aeropolis poderia acomodar mais de 300.000 habitantes em ambientes de uso misto: restaurantes, escritórios, flats, shoppings, cinemas, escolas, hospitais, etc. O sistema de gerenciamento energético é totalmente auto-sustentável, inclusive a climatização.

Para resolver o problema da falta de espaço provocado pela superpopulação, a engenharia tem apontado um único caminho urbanístico: a radicalização do crescimento vertical das grandes cidades. Entre as proposições, selecionei apenas aquelas que ultrapassam os incríveis 1.000 metros de altura!
No centro de Tóquio, o projeto mais modesto desta série, com seus 1.000 metros de altura, é a resposta dos engenheiros para a crônica falta de espaço em Tóquio. A Sky City foi planejada para acomodar 36.000 residências e mais de 100.000 trabalhadores.Apesar do seu tamanho modesto, é o projeto com mais chances de sair do papel. No entanto, ele está enfrentando terríveis desafios técnicos. Algumas soluções estão sendo tentadas para o problema do efeito pendular pela ação do vento – um pêndulo controlado por computador teria que ser implantado à guisa de coração da estrutura, para compensar possíveis oscilações que provocariam vertigens nos moradores.
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