sábado, 27 de março de 2010

Bahrain World Trade Center - ArquitecturaHoy.com

quinta-feira, 25 de março de 2010

Engenheiros em altos cargos executivos

Engenheiros são profissionais que, depois dos administradores de empresas, ocupam o maior número de altos cargos executivos nas corporações, segundo mostram diversas pesquisas. Eles estão não só nas fábricas, nas usinas, nas siderúrgicas, nos canteiros de obras, mas também em áreas diversas como administração, finanças e contabilidade, marketing, vendas, recursos humanos, comunicação, gestão ambiental, entre outras, concorrendo com profissionais de formações mais específica.

Além disso, o mercado para engenheiros têm se expandido, seja pelo crescimento da economia, seja pelo surgimento de novas demandas da sociedade que exigem as habilidades de quem tem formação mais técnica.Por tudo isso, especialistas acreditam que o Brasil deverá acelerar a formação de engenheiros para atender às demandas do crescimento econômico.

A preferência por engenheiros em áreas tão diversas resulta de sua formação profissional. Em primeiro lugar, ingressar em uma boa faculdade de engenharia e conseguir formar-se bacharel cinco anos mais tarde são comprovações de inteligência avançada e disciplina mental quantitativa.

Logo, esses profissionais aprendem a lidar com planejamento e projetos e como colocá-los em prática de forma mais prática, racional e econômica.Para isso, desenvolvem a capacidade de raciocinar e resolver problemas de forma lógica, estruturada e organizada. Desde a universidade, familiarizam-se com planilhas e cronogramas físicos e financeiros, habituam-se a usar números para fundamentar suas ideias e conclusões e para medir e avaliar os resultados, tarefas que entediam outros profissionais, principalmente aqueles que se dedicam à criação, mas que são imprescindíveis na empresa moderna.

Outra qualidade que faz do engenheiro um profissional polivalente é o gosto pela criação de modelos e a elaboração de cenários objetivos, o que favorece sua colocação no mercado financeiro ou na área financeira de empresas. Até há pouco tempo engenheiros predominavam no board de uma das mais importantes instituições financeiras do país. Um engenheiro de boa formação também tem uma visão holística dos processos e do próprio negócio, uma das aptidões mais valorizadas no mercado.

Não é de se estranhar, portanto, que esses profissionais estejam presentes no topo de instituições financeiras, nas indústrias e nas empresas de prestação de serviços. Engenheiros de produção, por exemplo, pela capacidade de atuar na organização, controle e aumento da eficiência e qualidade dos processos, podem trabalhar tanto nas linhas de montagem das indústrias, como no planejamento de empresas de serviços.

Também está no DNA do engenheiro exigir a comprovação, no mundo físico ou no universo dos números, de que a coisa, apesar de todo o planejamento, vá de fato funcionar.Costuma-se dizer que idealistas, poetas e visionários são inspirados pelos deuses para conceber produtos revolucionários e maravilhosos, mas deixam aos engenheiros a tarefa de torná-los realidade e fazê-los funcionar.”

sexta-feira, 12 de março de 2010

Japoneses apresentam proposta de TREM BALA Eixo SP e RJ


Os japoneses saíram na frente e apresentaram hoje a um grupo de mais de 100 empresários em São Paulo uma proposta para a construção do trem-bala brasileiro, que deve ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Com previsão de transportar 3 mil pessoas por hora (ou 17 milhões por ano), o projeto é orçado em US$ 11 bilhões. O evento foi organizado por representantes de empresas e do governo do Japão. A viagem sem paradas de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. De São Paulo ao Rio, 80 minutos, tempo inferior ao gasto em uma viagem de avião (em média 90 minutos, incluindo o check-in). De ônibus, a viagem dura sete horas. Na opção do trem com seis paradas em várias cidades, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas.O grupo de empresas japonesas interessado em participar da licitação, prevista para outubro, é formado por Mitsubishi, Mitsui, Kawasaki e Toshiba. As quatro multinacionais têm subsidiárias no Brasil e esperam parcerias de empresas e do governo local, além de instituições financeiras, para custear o projeto. Também devem apresentar propostas grupos coreanos, franceses e alemães. O diretor vice-presidente da Mitsui Brasileira, Masao Suzuki, disse que, para atrair investimentos externos, o governo brasileiro deveria incluir no projeto a concessão de exploração de negócios nos arredores das estações do trem-bala, como lojas, shopping centers, além dos ramos imobiliário, hotelaria e de publicidade."No caso do trem de alta velocidade do Japão, o Shinkansen, 30% da receita de US$ 8,3 bilhões obtida por uma das empresas administradoras, a JR Leste, provém de negócios e acessórios", informou Suzuki. O Shinkansen foi inaugurado em 1964 e hoje tem 2.176 quilômetros de extensão e outros 589 quilômetros estão em construção. O sistema transporta 340,4 milhões de passageiros por ano e gera US$ 18,6 bilhões de receita em sua totalidade. A tecnologia do trem bala japonês já foi adotada em Taiwan e na China. O trem de Taiwan, inaugurado em janeiro de 2007, consumiu US$ 15 bilhões.Pelo projeto do grupo japonês, cada trem brasileiro terá oito vagões e atingirá velocidade média de 320 quilômetros por hora, podendo atingir o máximo de 360 km/hora. Será movido a eletricidade, como os demais trens do mundo. Dependendo do sistema a ser adotado, é possível reaproveitar parte da linha férrea já existente.Hirotoshi Kunitomo, do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, acredita que, nessa configuração, o País terá energia suficiente para mover os trens, mas não descarta necessidades futuras de construção de novas hidrelétricas, caso a demanda de passageiros se amplie rapidamente. A eficiência e a segurança são fundamentais no projeto. Em 44 anos de operação, não foi registrado nenhum acidente com morte associado à circulação do Shinkansen. A média registrada pelos trens japoneses é de 32 segundos de atraso por trem.
Links relacionados
Trem-bala Rio-São Paulo: histórico, limites e possibilidades (1)
Trem-bala Rio-São Paulo: histórico, limites e possibilidades (2)
Trem-bala Rio-São Paulo é a solução?
Trem-bala chegará ao Brasil, unindo Rio e São Paulo

domingo, 7 de março de 2010

Dicionário de Obras - AZ


Link download: http://rapidshare.com/files/360016016/GlossariodaObra.pdf.html

Glossário com os termos técnicos utilizados em obras de construção civil.

quinta-feira, 4 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Torre Eiffel


Ao pensar em Paris, é impossível não vir à mente a imagem da Torre Eiffel. Vencedora de um concurso com o intuito de comemorar o centenário da Revolução Francesa, foi apresentada por Gustave Eiffel, engenheiro famoso por sua habilidade em utilizar ferro forjado, material na época mais barato que o aço e com o qual ele já havia construído pontes, cúpulas e coberturas.





A intenção era construir a estrutura mais alta do mundo, uma torre de 300 metros. Na época o recorde era do Monumento a Washington, um obelisco de pedra com 169 metros, sendo que o monumento antigo mais alto é a Pirâmide de Quéops com 147 metros. Eiffel se propôs a construir uma torre quase duas vezes mais alta do que a maior estrutura já erguida até a época.




O projeto consistia numa estrutura de barras de ferro forjado, presas com rebites, apoiada em sólidos alicerces. Ao contrário de uma ponte, onde muitas das vigas são idênticas, a torre exigia muitos componentes diferentes, projetados um a um por uma equipe de 50 técnicos dirigidos por Eiffel.



O levantamento da torre começou em janeiro de 1887. Para os alicerces foram utilizados gavetas de aço de 15 metros de comprimento por 7 de largura e 2 de profundidade, cheios de concreto e enterrados no subsolo. Sobre eles começou a erguer-se a estrutura de ferro no final de junho. A construção avançou em bom ritmo durante todo o ano de 1888 e no final de marco de 1889 alcançou sua altura final.




A obra custou 7.799.401 francos, um milhão a mais do que Eiffel havia calculado. Porem contrariando muitos de seus críticos, a torre se mostrou um grande atrativo turístico. Apenas nos cinco últimos meses de 1889, a torre recebeu 1,9 milhões de visitantes, que pagaram dois francos para subir a primeira plataforma, mais um para chegar a segunda e outros dois francos para subir ao topo. O recorde de publico visitante só veio a ser batido nos anos setenta com a aparição do turismo em massa em Paris. Anualmente, a torre recebe cerca de 6,9 milhões de visitantes.Projetada a principio para durar apenas 20 anos, a torre ainda se mantém de pe depois de mais de um século. Nos anos oitenta foi realizada uma grande reforma que custou 28 milhões de dólares, com um dos objetivos sendo o de amenizar o excesso de peso que vinha se acumulando ao longo dos anos. A torre sempre foi gerida como uma empresa comercial, chegando por durante algum tempo ceder seus direitos de publicidade a Citroen. Do ponto de vista utilitário, a torre resultou uma excelente plataforma para emissões de radio e TV.




Números e dados da Torre Eiffel:- Data de construção: 1887-1889-
Material: ferro flexível- Altura: 300 metros-
Peso total da estrutura: 9547 toneladas-
Número de componentes: 18000-
Número de rebites: 2 milhões e meio-
Número de operários: 230 (100 na fabricação das peças, 130 para montá-las)
Curiosidades:- Em dias de grande calor a dilatação chega a ser de 17cm.- A cada 7 anos são aplicados cerca de 45 toneladas de pintura na estrutura.- A principio, muitos críticos de diversas áreas não gostaram da idéia da torre, inclusive o primeiro-ministro da época, Tirard.- Não ocorreu nenhum acidente mortal durante a construção.- Cerca de 400 pessoas já cometeram suicídio do alto da torre.- Em 1984 ocorreu o primeiro salto de paraquedas da torre, dois ingleses enganaram os guardas e pularam, chegando ao chão sem problemas.- Em 1983, dois motoqueiros subiram 746 andares que levam até a segunda plataforma, deram a volta e desceram sem cair.- Acima da terceira plataforma, Eiffel construiu um pequeno apartamento próprio, com quartos para experiências cientificas.- Os nomes de setenta e dois cientistas, engenheiros e outros franceses notáveis estão gravados em reconhecimento as suas contribuições por Gustave Eiffel. Estas gravações foram cobertas de tinta no começo do sec. XX, e restauradas em 1986-1987 pela Société Nouvelle d'exploitation de la Tour Eiffel, uma companhia contratada para negócios relacionados à Torre.

Links:- Site Oficial da Torre Eiffel (em inglês)

Pontes sustentável? Obra japonesa produz a própria energia que utiliza para sua iluminação

Esta bela ponte localizada em Tokyo, à primeira vista parece ser uma ponte comum, porém seu grande diferencial é a possibilidade de converter as vibrações geradas pelos veículos que atravessam a estrutura em energia.


Saiba como isto é possível: A Sakura Bridge produz toda a eletricidade utilizada para iluminar a ponte através da piezoeletricidade, a habilidade que alguns cristais possuem de produzir corrente elétrica como resposta a pressões mecânicas.
A companhia responsável pelo trecho em que a ponte está localizada planeja estender o uso da tecnologia para toda a malha rodoviária, acabando com a necessidade de fontes externas de energia.

Ignorar a sustentabilidade no nosso dia-a-dia é atirar contra nós mesmos. Portanto, irei abrir uma nova categoria para o blog chamada obras sustentáveis e postar construções de pequeno e grande porte, comuns e fora do padrão, que estão se conscientizando dessa necessidade. Espero que gostem da idéia.

fonte: João Luis Garcia Martins