
Nos próximos seis anos, Angola precisará de pelo menos oito mil novos engenheiros e geo-cientistas para poder implementar os projetos planeados nas diferentes áreas de infra-estruturas básicas, indústria pesada e do sector petrolífero. Este dado foi avançado hoje, em Luanda, pelo presidente da companhia petrolífera BP Angola, José Patrício, durante a assinatura de um acordo de cooperação entre a sua instituição e a única universidade pública do país, Universidade Agostinho Neto. Esta estimativa, segundo o gestor, consta de um estudo conjunto entre as duas instituições sobre a demanda e oferta de engenheiros e geo-cientistas em Angola, realizado em 2005. De acordo com o responsável, a pesquisa visou não apenas as necessidades do sector petrolífero, mas abrangiu de modo amplo as necessidades de Angola como país com uma economia emergente. Nos próximos seis anos, notou, em que a produção do petróleo atingirá taxas de crescimento consideráveis, a BP Angola, na qualidade de operadora dos blocos 18 e 31, precisará de pelo menos 350 engenheiros e geo-cientistas para fazer face aos desafios nas áreas de pesquisa e produção do crude. Segundo José Patrício, a UAN, através das faculdades de Engenharia e Ciências, assume-se como a maior fonte de engenheiros e geofísicos do país, mas está muito aquem de satisfazer as exigências de técnicos nacionais qualificados, que Angola tanto precisa para o seu desenvolvimento sustentável. Neste contexto, disse, a BP Angola entendeu que há necessidade de encontrar formas de trabalhar em conjunto com as instituições de ensino superior técnico, na perspectiva de acelerar o processo de formação e desenvolvimento de quadros angolanos altamente qualificados nas áreas de engenharia e geo-ciências.Para o efeito e fruto do acordo rubricado esta manhã entre as duas instituições, explicou, a BP Angola passará a prestar assistência financeira aos estudantes, através de um programa de bolsas de estudos internas, na perspectiva de aumentar as taxas de sucesso acadêmico. Para o presente ano acadêmico, a companhia disponibilizou já 60 bolsas de estudos internas para os estudantes das duas faculdades. As bolsas não vinculam os referidos estudantes a terem de trabalhar para a BP Angola no futuro, embora a empresa espera que os alunos venham a fazer parte dos quadros da petrolifera. Além da concessão de bolsas, a petrolífera vai fornecer material bibliográfico em português, prestará assistência no trabalho de revisão dos currículos e fornecerá materiais modernos para equipar os laboratórios existentes nas duas unidades orgânicas. A faculdade de engenharia ministra os cursos de Mecânica, Química, Electrotecnia, Construção Civil, Informática, Minas, Arquitectura e forma em média 30 estudantes por ano. Já a faculdade de Ciências possui as especialidades de Física, Química, Geofisíca, Engenharia Geografica, Biologia, Geologia e Matemática. Segundo o estudo, a UAN forma por ano uma média 50 estudantes, representando menos de 25 por cento dos estudantes que entram pela primeira vez nas duas unidades orgânicas. A taxa de reprovação nestes cursos nos primeiros dois anos é de 50 por cento. Assinou o acordo de cooperação pela BP Angola o seu presidente, José Patrício, enquanto pela Universidade Agostinho Neto rubricou o seu reitor, João Teta.
sou da informática, o que posso fazer para conseguir uma bolsa de estudo! estudo no primeiro ano de engenhar e ao mesmo tempo trabalho o que o torna os estudos complicado, alguém sabe alguma coisa que possa ajudar?
ResponderExcluircae.ndala@gmail.com