domingo, 23 de maio de 2010
NOVA NORMA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NBR 15.575
O novo texto entra em vigor em 12 de maio de 2010. Até lá, as construtoras deverão se ajustar às novas exigências. A nova norma se preocupa com a edificação como um todo mas estabelece critérios e métodos de avaliação de desempenho para os principais sistemas que compõem um edifício: estrutura, pisos internos, vedações externas e internas, coberturas e instalações hidrossanitárias.
A NBR15575 se divide em seis partes conforme abaixo:
ABNT NBR15575-1 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR15575-2 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
ABNT NBR15575-3 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos
ABNT NBR15575-4 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas
ABNT NBR15575-5 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas
ABNT NBR15575-6 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 6: Sistemas hidrossanitários
fonte: abntnet.com.br
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O Estadio Pacaembu
O Estádio Municipal de S. Paulo, seu nome oficial, levou quatro anos para ser erguido, no centro do bairro do mesmo nome. Foi construído no meio de um vale, sobre duas encostas, que serviram de apoio às suas estruturas e que propiciaram uma inclinação confortável, com excelente visibilidade de qualquer ponto das arquibancadas.
O Pacaembu é dotado de um campo de futebol, de quadras para a prática do tênis, de pistas para o atletismo, de piscinas, de um ginásio de esportes e de uma concha acústica. Cumpre perfeitamente com a vocação esportiva paulistana, reforçada pelo grande interesse da população nos últimos anos pela prática de esportes e sobretudo, pelo futebol. Será sede de todo grande evento esportivo que se fizer realizar em São Paulo nos próximos anos.
A cidade ainda não tinha um lugar no qual os craques de suas grandes equipes pudessem demonstrar suas habilidades diante de uma grande assitência. Os jogos eram disputados em pequenos, desconfortáveis e, por vezes, perigosos estádios, que já não comportavam mais os fanáticos torcedores das três grandes equipes da cidade - o Corinthians, o Paulistano e o Palestra Itália. Eram freqüentes os casos de superlotação no Parque São Jorge e no Parque Antártica, causando grandes transtornos aos moradores vizinhos e aos torcedores. Ainda é viva na memória do paulistano, quase 20 anos depois, a tarde em que Palestra e Paulistano se enfrentaram no agora acanhado Parque Antártica, levando mais de 40 mil pessoas a assistir a peleja, sinalizando a todos que era urgente a construção de um monumental estádio.
"A idéia de construção de um grande estádio em São Paulo remonta a muitos anos atrás. Quando prefeito o Sr. Washington Luís, foi ela aventada pelo sr. Antonio Prado Junior e outros, havendo-se até instituído um selo, cujo produto deveria reverter para a construção do Estádio. Nos meios técnicos, e em particular na Cia. City, proprietária do vale do Pacaembu, também surgira a mesma idéia, sugerida pela conformação topográfica do local, pois as encostas do vale, por sua aproximação, facilitariam a construção das arquibancadas. Mas a primeira tentativa não vingou. O selo fracassou, o terreno era escasso, os orçamentos assustavam, e os governantes interessavam-se mediocremente pelo esporte" (O Estado de S. Paulo)
A pedra fundamental fôra lançada em 1936, pelo então prefeito Fábio Prado, em 1938 o projeto foi reformulado e ampliado pelo então prefeito Prestes Maia, que agora completa o trabalho inaugurando o tão esperado estádio.
A arquitetura grandiosa do estádio reflete o momento pelo qual passa a cidade de São Paulo, em que grandes obras e avenidas vão ocupando o lugar onde antes ficavam chácaras, sítios, matas fechadas repletas de insetos, trazendo a indústria e o progresso à cidade que mais cresce no Brasil.
O portão principal do estádio, de suntuosidade ímpar, faz o espectador sentir-se no limiar de um grande evento, de um grande espetáculo. A iluminação feérica não permite esconder-se nas sombras o mínimo lance, o mínimo detalhe. Isso foi demonstrado ontem, quando milhares de torcedores das equipes do Corinthians e do São Paulo saudaram, devidamente uniformizados com as cores de seus times, as autoridades políticas e militares presente ao evento. Pôde-se ver, também, desde sua entrada até seu hasteamento, a bandeira brasileira oferecida pelo Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro. Trazida a pé, do Rio para São Paulo, por atletas do clube, a bandeira simboliza o estádio do Tricolor carioca, o primeiro a ser construído no Brasil para a prática do futebol.
O presidente Getúlio Vargas fez um discurso improvisado, após o discurso do prefeito Prestes Maia:
"Ao declarar inaugurado este Estádio, sob impressão das entusiásticas e vibrantes aclamações com que fui recebido, não posso deixar de dirigir-vos algumas palavras de vivo e sincero louvor.
Este monumento consagrado à cultura física da mocidade, em pleno coração da capital paulista, é motivo de justo orgulho para todos os brasileiros e autoriza aplaudir merecidamente a administração que o construiu.
As linha sóbrias e belas da sua imponente massa de cimento e ferro, não valem, apenas, como expressão arquitetônica, valem como uma afirmação da nossa capacidade e do esforço criador do novo regime na execução do seu programa de realizações.
É ainda, e sobretudo, este monumental campo de jogos desportivos uma obra de sadio patriotismo, pela sua finalidade de cultura física e educação cívica.
Agora mesmo assistimos ao desfile de dez mil atletas, em cujas evoluções, havia a precisão e a disciplina, conjugadas no simbolismo das cores nacionais. Diante dessa demonstração da mocidade forte e vibrante, índice eugênico da raça, - mocidade em que confio e que me faz orgulhoso de ser brasileiro - quero dizer-vos:
Povo de S. Paulo!
Compreendestes perfeitamente que o Estádio do Pacaembu é obra vossa e para ela contribuístes com o vosso esforço e a vossa solidariedade. E compreendestes ainda que este monumento é como um marco da grandeza de São Paulo a serviço do Brasil.
Declaro, assim, inaugurado o Estádio do Pacaembu."
Em 1961 o Pacaembu ganhou o nome de Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, em homenagem ao homem que comandou a delegação brasileira no mundial de futebol da Suécia em 1958.
Em 1970 o então prefeito Paulo Maluf ampliou em 15 mil lugares a capacidade do estádio, com a construção da área apelidade pelos torcedores de "Tobogã". Essa estrutura substituiu a concha acústica, que tinha sido palco, até então, de inúmeras apresentações culturais.
Em 1994, o Condephaat tombou o estádio e o complexo esportivo anexo, incluindo a Praça Charles Müller.
Autor: Humberto Scavinsky de Alencar
Curiosidades
O nome Pacaembu significa, em Tupi, terras alagadas.
Estima-se que mais de 80 mil pessoas estiveram presentes às festividades de inauguração do estádio.
O primeiro jogo foi disputado entre as equipes do Palestra Itália e do Coritiba, no dia 28 de abril de 1940
O jogo terminou com a vitória dos paulistas por 6 a 2. Em seguida jogaram as equipes do Corinthians Paulista e do Atlético Mineiro. Os jogos eram válidos pela Taça Cidade de São Paulo.
O primeiro campeão da era Pacaembu foi o Palestra Itália, que venceu a Taça Cidade de São Paulo ao derrotar o Corinthians por 2 a 1 em 4 de maio de 1940. O São Paulo foi o clube que mais se destacou em número de títulos na década de 40: venceu o Campeonato Paulista nos anos de 1943, 45, 46, 48 e 49. O Palestra Itália, que em 1942 muda seu nome para Palmeiras, conquistou os títulos de 1942, 44, 47 e 50. O Corinthians, até então a maior força do futebol paulista, conquista apenas o campeonato de 1941, ficando dez anos sem conquistas. O Alvinegro, dos grandes de São Paulo, é o que conquistou menos títulos no Pacaembu.
O maior público pagante da história do Pacaembu foi de 71.281 pessoas, que viram o empate por 3 gols entre as equipes do Corinthians e do São Paulo, na estréia do jogador Leônidas da Silva pelo Tricolor, no dia 24 de maio de 1942.
A maior goleada ocorreu em 1945, quando o São Paulo derrotou o Jabaquara, de Santos, pelo placar de 12 a 1.
Em 1950 a Seleção Brasileira apresentou-se no estádio, durante o Mundial do Brasil. O público presente vaiou a Seleção do início ao fim do jogo, por causa do bairrismo que dividia o futebol brasileiro na época. O time era composto principalmente por jogadores de clubes cariocas, tendo a CBD (precursora da atual CBF) preterido os paulistas. O jogo, contra a Suíça, terminou com um empate por dois gols.
O campeão mais recente foi o Olímpia, do Paraguai, que derrotou o São Caetano nos pênaltis, em jogo válido pela Libertadores das Américas de 2002.
fonte: estadão.com.br
sábado, 10 de abril de 2010
NOVIDADES APRESENTADAS NA FEICON 2010
Os objetivos e resultados dos 27 Programas Setoriais de Qualidade, mantidos por meio do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), foram apresentados em um estande exclusivo na Feicon Batimat 2010 (Feira Internacional da Indústria da Construção), que começou nesta terça-feira, 6 de abril com o término Sabado, 10 de abril.
O Programa Setorial de Qualidade é uma iniciativa voluntária, em que os fabricantes de materiais de construção assumem o compromisso da melhoria da qualidade de seus produtos, garantindo a conformidade com as normas técnicas brasileiras bem como a modernização da produção do setor.
Entre os Programas Setoriais de Qualidade existentes, estão os de argamassas colantes, cal hidratada, fechaduras, forros de PVC, louças sanitárias, pisos laminados, tintas imobiliárias e tubos e conexões de PVC para sistemas prediais.
"Estamos muito felizes em participar de um evento do porte da Feicon e poder mostrar ao público o trabalho que os PSQs vêm realizando e os resultados positivos já alcançados, como a melhoria do habitat, as ações que visam um ambiente de isonomia competitiva na conformidade técnica e melhoria dos padrões de produtividade, além da redução de custos de construção sem prejuízo da qualidade final da obra", diz Dilson Ferreira, presidente do Fórum dos Gerentes dos PSQs.
fonte: PINIweb.com.br
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Engenheiros em altos cargos executivos
Além disso, o mercado para engenheiros têm se expandido, seja pelo crescimento da economia, seja pelo surgimento de novas demandas da sociedade que exigem as habilidades de quem tem formação mais técnica.Por tudo isso, especialistas acreditam que o Brasil deverá acelerar a formação de engenheiros para atender às demandas do crescimento econômico.
A preferência por engenheiros em áreas tão diversas resulta de sua formação profissional. Em primeiro lugar, ingressar em uma boa faculdade de engenharia e conseguir formar-se bacharel cinco anos mais tarde são comprovações de inteligência avançada e disciplina mental quantitativa.
Logo, esses profissionais aprendem a lidar com planejamento e projetos e como colocá-los em prática de forma mais prática, racional e econômica.Para isso, desenvolvem a capacidade de raciocinar e resolver problemas de forma lógica, estruturada e organizada. Desde a universidade, familiarizam-se com planilhas e cronogramas físicos e financeiros, habituam-se a usar números para fundamentar suas ideias e conclusões e para medir e avaliar os resultados, tarefas que entediam outros profissionais, principalmente aqueles que se dedicam à criação, mas que são imprescindíveis na empresa moderna.
Outra qualidade que faz do engenheiro um profissional polivalente é o gosto pela criação de modelos e a elaboração de cenários objetivos, o que favorece sua colocação no mercado financeiro ou na área financeira de empresas. Até há pouco tempo engenheiros predominavam no board de uma das mais importantes instituições financeiras do país. Um engenheiro de boa formação também tem uma visão holística dos processos e do próprio negócio, uma das aptidões mais valorizadas no mercado.
Não é de se estranhar, portanto, que esses profissionais estejam presentes no topo de instituições financeiras, nas indústrias e nas empresas de prestação de serviços. Engenheiros de produção, por exemplo, pela capacidade de atuar na organização, controle e aumento da eficiência e qualidade dos processos, podem trabalhar tanto nas linhas de montagem das indústrias, como no planejamento de empresas de serviços.
Também está no DNA do engenheiro exigir a comprovação, no mundo físico ou no universo dos números, de que a coisa, apesar de todo o planejamento, vá de fato funcionar.Costuma-se dizer que idealistas, poetas e visionários são inspirados pelos deuses para conceber produtos revolucionários e maravilhosos, mas deixam aos engenheiros a tarefa de torná-los realidade e fazê-los funcionar.”
sexta-feira, 12 de março de 2010
Japoneses apresentam proposta de TREM BALA Eixo SP e RJ

Links relacionados
Trem-bala Rio-São Paulo: histórico, limites e possibilidades (1)
Trem-bala Rio-São Paulo: histórico, limites e possibilidades (2)
Trem-bala Rio-São Paulo é a solução?
Trem-bala chegará ao Brasil, unindo Rio e São Paulo
domingo, 7 de março de 2010
Dicionário de Obras - AZ

Link download: http://rapidshare.com/files/360016016/GlossariodaObra.pdf.html
Glossário com os termos técnicos utilizados em obras de construção civil.
quinta-feira, 4 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Torre Eiffel


A intenção era construir a estrutura mais alta do mundo, uma torre de 300 metros. Na época o recorde era do Monumento a Washington, um obelisco de pedra com 169 metros, sendo que o monumento antigo mais alto é a Pirâmide de Quéops com 147 metros. Eiffel se propôs a construir uma torre quase duas vezes mais alta do que a maior estrutura já erguida até a época.

O projeto consistia numa estrutura de barras de ferro forjado, presas com rebites, apoiada em sólidos alicerces. Ao contrário de uma ponte, onde muitas das vigas são idênticas, a torre exigia muitos componentes diferentes, projetados um a um por uma equipe de 50 técnicos dirigidos por Eiffel.

O levantamento da torre começou em janeiro de 1887. Para os alicerces foram utilizados gavetas de aço de 15 metros de comprimento por 7 de largura e 2 de profundidade, cheios de concreto e enterrados no subsolo. Sobre eles começou a erguer-se a estrutura de ferro no final de junho. A construção avançou em bom ritmo durante todo o ano de 1888 e no final de marco de 1889 alcançou sua altura final.


Pontes sustentável? Obra japonesa produz a própria energia que utiliza para sua iluminação
Esta bela ponte localizada em Tokyo, à primeira vista parece ser uma ponte comum, porém seu grande diferencial é a possibilidade de converter as vibrações geradas pelos veículos que atravessam a estrutura em energia.

Saiba como isto é possível: A Sakura Bridge produz toda a eletricidade utilizada para iluminar a ponte através da piezoeletricidade, a habilidade que alguns cristais possuem de produzir corrente elétrica como resposta a pressões mecânicas.
A companhia responsável pelo trecho em que a ponte está localizada planeja estender o uso da tecnologia para toda a malha rodoviária, acabando com a necessidade de fontes externas de energia.
Ignorar a sustentabilidade no nosso dia-a-dia é atirar contra nós mesmos. Portanto, irei abrir uma nova categoria para o blog chamada obras sustentáveis e postar construções de pequeno e grande porte, comuns e fora do padrão, que estão se conscientizando dessa necessidade. Espero que gostem da idéia.
fonte: João Luis Garcia Martins
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Angola necessita de 8.000 engenheiros

Pontes mais esquisitas do mundo
Ultima Tower – São Francisco, USA – 3600 metros

Edificio Aerópolis - Tóquio 2.001 metros de altura


No centro de Tóquio, o projeto mais modesto desta série, com seus 1.000 metros de altura, é a resposta dos engenheiros para a crônica falta de espaço em Tóquio. A Sky City foi planejada para acomodar 36.000 residências e mais de 100.000 trabalhadores.Apesar do seu tamanho modesto, é o projeto com mais chances de sair do papel. No entanto, ele está enfrentando terríveis desafios técnicos. Algumas soluções estão sendo tentadas para o problema do efeito pendular pela ação do vento – um pêndulo controlado por computador teria que ser implantado à guisa de coração da estrutura, para compensar possíveis oscilações que provocariam vertigens nos moradores.